O ano de 2016 é de festa e muita música: são 100 anos de samba! A importância do estilo musical dentro da história do país é imensa. Pensando em mostrar a relevância do gênero, que é patrimônio cultural do Brasil e imaterial da humanidade, surgiu o projeto Maratona do samba. “De certa forma queremos contribuir para o resgate do samba quanto patrimônio cultural. Tem todo um viés pedagógico, com aulas espetáculos nos campos das escolas públicas e apresentações nas circulações. Mas sempre com um repertório de samba de roda, samba de terreiro, samba-enredo e samba do partido-alto”, explica o produtor-executivo do projeto Thelmo Ribeiro. Além disso, o projeto presta, neste ano, uma homenagem a Moa, Moacyr Oliveira Filho, grande figura da Aruc e do samba brasiliense.
A primeira edição do projeto foi em 2014, por iniciativa de três produtoras de evento da cidade. Neste ano, a proposta chega a segunda edição rodando o Distrito Federal, com edições em escolas públicas, espaços públicos como metrô, rodoviária e feiras. “Esta edição tem um compromisso mais centrado na valorização do samba enquanto patrimônio. Estamos mais focados no resgate da cultura do samba, que é muito mais do que um gênero. É uma cultura”, completa.
PROJETO
Para Thelmo Ribeiro, a grande importância da Maratona do samba é incluir o estilo musical na rotina das pessoas. “Traz a possibilidade de trabalhar conteúdos que afirma a cultura afro-brasileira. Permite que a garotada ouça outras expressões culturais, com o samba do Recôncavo Baiano. Tudo isso agrega muito valor”, completa o produtor-executivo.
A grande novidade deste ano foi a incorporação dos asilos. “Partimos do pressuposto de que educação e cultura são direitos de todo. Temos que democratizar ao máximo para quem não tem oportunidade de diversão. Estivemos na semana passada no Lar dos Velhinhos, em Sobradinho, e foi uma experiência maravilhosa”, lembra. Em 23 de julho terá mais uma edição nesse formato na Associação São Vicente de Paulo, em Taguatinga.
MARATONA
DO SAMBA
Até 24 de julho. Entrada franca. Classificação indicativa livre. De 18 a 22 de julho, às 10h e às 15h em escolas públicas e rurais do Itapõa, Paranoá, Planaltina e Sobradinho; das 18h30 às 20h30 na Rodoviária do Plano Piloto. Em 23 de julho, às 10h, nas feiras de Vicente Pires e do Núcleo Bandeirante; e às 14h30 na Associação São Vicente de Paulo.
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